Como evocar Daemons no Sistema Luciferiano
A evocação Luciferiana não é um passo a passo ou receita, deve ser feita de forma mais intuitiva
1) Preparação – “A Noite da Consciência”
Função: o operador reconhece sua sombra, silencia o mundo externo e volta-se para dentro.
Símbolos usuais:
-
Espaço escuro ou com uma única vela (a “chama luciférica”);
-
Espelho ou símbolo da autoconsciência;
-
Respiração consciente ou meditação.
Significado:
Reconhecer a escuridão interior — o caos e o desconhecido — como parte do próprio ser. É o início da alquimia interior.
2) Traçado do espaço – “O Círculo da Chama Interior”
Função: delimitar o espaço de introspecção, não para afastar, mas para concentrar.
Símbolos:
-
Círculo ou sigilo desenhado simbolicamente, representando o próprio espírito como centro.
-
Em vez de nomes divinos externos, usam-se afirmações de consciência (“Eu Sou Luz na Escuridão”).
Significado:
O círculo não separa o praticante do sagrado, mas o coloca no centro da sua própria divindade.
3) Invocação da Luz – “A Chama de Lúcifer”
Função: despertar o princípio de iluminação.
Símbolos:
-
A vela central é acesa, representando o despertar da mente.
-
Palavras ou gestos afirmam a busca pela verdade, pela razão e pelo autodomínio.
Exemplo simbólico:
“Do abismo da ignorância ergue-se a chama da consciência. Que a Luz que liberta brilhe em meu interior.”
Significado:
É a gnosis, a centelha de entendimento que permite ver o mundo e a si mesmo com clareza.
4) Confronto e Diálogo – “A Evocação Interna”
Função: encarar aspectos reprimidos, desejos, medos e forças criativas interiores.
Símbolos:
-
Meditação diante do espelho, do símbolo ou do sigilo — representando a força interior (o “daimon” pessoal).
-
O diálogo é introspectivo, reflexivo, jamais de submissão.
Significado:
O operador confronta a sombra e aprende a integrá-la — é a união entre Lúcifer (a luz) e o dragão (a matéria).
Aqui ocorre a individuação, conceito central da psicologia junguiana e também do luciferianismo moderno.
5) Integração – “A Coroa de Luz”
Função: unir os opostos — o instinto e a razão, a sombra e a luz, o humano e o divino.
Símbolos:
-
Visualização da chama expandindo-se até envolver todo o ser;
-
Respiração profunda e centramento.
Significado:
A iluminação não é fuga do mundo, mas clareza dentro dele.
O “espírito evocado” é reconhecido como uma parte integrada da alma.
6) Encerramento – “A Dissolução na Unidade”
Função: retornar ao estado ordinário, mas transformado.
Símbolos:
-
A vela é apagada, representando o retorno da luz ao interior;
-
Um agradecimento ou meditação final.
Significado:
A chama não se apaga — apenas se recolhe ao coração e à mente.
O rito termina com a consciência de que a luz e as trevas coexistem no mesmo ser.
Recomendados Para Você
" />
" />Receba os vídeos por E-Mail
Erro: Formulário de contato não encontrado.
Últimos Posts no Blog

O Experimento dos Macacos e a Escada

Quem é Rafael Zen?
Breve Biografia – Rafael Henrique Martins
Últimos Textos da Biblioteca

Como evocar Daemons da Goétia no Sistema Pathworking

Como evocar Daemons no Sistema Luciferiano

Como evocar Daemons usando o sistema Salomônico

O que acontece depois da morte?

Rituais Coletivos
Todos os Servos
Guia Rápido dos Servos
Deuses e Entidades
Orixás, Exus e Pombagiras
Anjos
Daemons da Goétia